A árvore, o livro e o filho
Quem em sua vida nunca ouviu a expressão “na vida devemos plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho”?. Pois é, parece engraçado ou, no mínimo, intrigante. Mas você já parou pra pensar no que realmente esses três “objetivos” significam? Então, vamos por partes.
A árvore: O ato de se plantar uma árvore, consiste em uma ação, a ação de se colocar uma semente na terra e, com cuidados ou não, aguardar que ela se desenvolva e cresça. Até aí, é simples. Mas imagine a árvore como algo maior, como as atitudes que você tomou em sua vida, as obras que você deixou para as gerações futuras. Isso pode variar de uma simples casinha de sapê, até uma grande biblioteca. De uma bicicleta a um ônibus espacial. De um jardim à luta pela preservação da Amazônia. A árvore então, representa o que você deixa de herança física, o legado de seus atos.
O livro: O que é um livro, senão um aglomerado de palavras? Bem, neste caso, o livro representa as ideias e ideais que você possui na vida. As coisas que você pensa. Ou seja, o livro representa os seus feitos ideacionais. Suas poesias, seus textos, suas redações, resumos, pensamentos, frases... Todas as palavras que nos instigue a pensar. É a herança ideológica, nosso legado de ideais.
O filho: o seu descendente carrega nele a suas informações genéticas. Ou seja, o filho é a herança genética que você deixa para o mundo, as informações do seu corpo. Olhos, manchas, orelhas, lábios, manias, miopias, etc.... Como eu disse, é a herança genética, nosso legado de sangue.
Resumindo, quando alguém fala a famosa frase da árvore, do livro e do filho, está se falando das heranças que nós deixamos para o mundo, o registro de nossa história, de nossa passagem pela humanidade. Então, plante suas árvores, escreva seus livros e tenha seus filhos, mas não se iluda em acreditar que são atos fáceis, são trabalhos e realizações de sonhos.
Batalhe, persista e pense sempre: quais heranças estou deixando para o mundo?

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