Minha Minas Gerais
Se eu fosse Minas,
Você seria minha Vila Rica.
A mais bela menina,
A minha Sinhá Xica.
Seria o meu pão de queijo,
Minha Maria Fumaça,
Que me enche de beijos,
Nos caminhos por onde passa.
Sereia do meu São Francisco,
Iara da minha vida.
Destas serras eu avisto,
De Prados a mais querida.
A palha do meu chapéu,
O meu jeito quieto,
Nos montes claros deste meu céu,
Viso a um abraço certo.
Ando meio desconfiado,
Vendo esta beleza alterosa.
Acho que estou apaixonado
Por tua alma airosa.
De Barbacena sois a rosa.
A Dona Beija de Araxá,
De Itabirito sois a prosa,
A flor de Sabará.
Curvas e serras.
Sedutora visão,
Que em teu corpo encerra
E me conquista o coração.
Dentre todos os pretendentes,
Espero que não resista,
E em Tiradentes
Por mim se apaixone a primeira vista.
Meu São João Del Rei,
Que este sentimento se construa,
Se torne lei,
E nenhum juiz de fora destrua.
Este amor que aconteceu,
Com nome de doce foi batizado.
Você Julieta, e eu Romeu
E uma pitada de pecado.
Minha mineira,
Vestida de branco,
Minha doce brincadeira,
Meu primordial encanto.
Sois minha Marília de Dirceu,
A maior obra de Aleijadinho,
E na terra de Jucelino quero eu,
Ter-te sempre ao meu ladinho
Já falei demais,
Termino eu cá no alto destes montes,
Te amo, uai!
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