Suspiro final



— É o fim Marília! Sinto minhas forças se esgotando, já não respiro nada bem e meus olhos custam a se abrir. Meu coração bate de maneira lenta e fraca, tentando em vão alimentar meus últimos momentos de vida. Óh céus, aqui vou eu, tão jovem, tão moço, com tantas coisas a fazer, com tantas coisas a conquistar, mas assim é a vida, tão subitamente dada e da mesma forma tirada de nós. Óh meu amor, me dê sua mão, deixe-me sentir seu calor apenas mais uma vez.
— Dirceu, cria vergonha nessa cara, foi só um espirro. Homem é tudo igual.

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