Um soneto qualquer
Não há motivo, nem sequer razão.
Vontade súbita que surgiu no ar,
Mais da alma que do coração.
Rimar bela com janela,
Lua com rua,
Rimar canela e panela,
Fazer uma rima nua.
Vontade de rimar, olhe bem?!
Parece vontade de criança,
Parece brincadeira de alguém...
Uma busca de esperanças,
Por palavras de ninguém,
Soltas em gangorras e balanças.

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